"O ciberespaço abre novas possibilidades e configurações para as pessoas aprenderem (...) Uma nova pedagogia, novas relações com os saberes, novos papéis (...) Não mais professores e alunos (...) mas seres desejosos de ir além da informação e, nessse movimento comum, ir além da aprendizagem." (Kensky 2003, p.102) Eu convido a todos embarcarem comigo na busca por uma identidade coletiva, partilhada e reconstruída.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Imagine ser crianças

  Que não navega na internet, mas vive essa tecnologia.
Que interagem, se comunicam, se expressam...

se apropriando das tecnologias com muita facilidade, sem medo do desconhecido,


pois o teclar se tornou natural.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

TRAILER 2 DO FILME Wall-E (DUBLADO)



O professor da minha eletiva que trata sobre as TIC's e a "Neurose da informação" pediu para a turma assistir este filme. Eu adorei assistí-lo, porque ele aborda uma questão muito difícil e problematizadora, numa linguagem clara, com animações, de modo atingir a todos, desde crianças até adultos. Se possível vejam....
O filme Wall-e retrata a destruição do planeta através do “mau” uso do homem sobre as tecnologias, isto é, os seres humanos foram se apropriando das TIC’s e não se importaram com as conseqüências de tais atitudes, fazendo com que a Terra ficasse sobrecarregada de lixos, inclusive o digital, acarretando assim, na destruição.
Wall-e é um robô criado para arrumar todo esse lixo do planeta, uma vez que o mesmo está inabitável, enquanto as pessoas estão numa nave vivendo uma vida ilusória, isto é, alienados pelas tecnologias.
E o interessante, é que no final do filme, a população que vive na nave tem tanta tecnologia que apenas uma pequena planta é capaz de reacender a esperança de voltar a viver na Terra.
Penso que o autor critica esse "mau" uso das tecnologias, pois as mesmas foram criadas para facilitar e melhorar a interação e a comunicação dos indivíduos, porém as pessoas não estão sabendo utilizá-las de maneira saudável, acarretando em sérios problemas tanto na saúde como o sedentarismo e o stress, quanto na poluição de lixos eletrônicos e no desmatamento para grandes construções.
Acredito que o autor desse filme foi feliz em criá-lo, pois sua animação é clara, de forma a atingir tanto o público infantil quanto o adulto, ou seja, o autor estava preocupado com as crianças, porque elas vivem em meio a essas tecnologias e cabe desde cedo construir uma consciência ambiental e de hábitos saudáveis em relação às TIC´s.
Portanto, as tecnologias fazem parte do nosso cotidiano e não devemos negá-las, mas sim, nos apropriarmos de maneira saudável e consciente, uma vez que foram criadas para o nosso domínio e não para nos dominarmos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" (trecho do livro do Pequeno Príncipe)


 Pequeno Príncipe (trecho)


E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.


E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.




Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo.
(...)
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
Antoine de Saint-Exupéry


Espero poder cativar os leitores...
Espero que professores entendam e saibam o quanto é importante cativar seus alunos, visto que não existe turma ruim e sim desmotivada. Paulo Freire dizia "Não se pode falar de educação sem amor" e essa idéia serve tanto para o ensino presencial quanto o ensino à distância, é preciso envolver os alunos, construir laços afetivos e de confiança. O autor também faz um critica sobre a falta de tempo, precisamos estar atentos aos nossos alunos. Desta forma, nos tornamos responsáveis por atrair o desejo em nossos alunos pela busca do conhecimento.

Um Verdade Inconveniente

UMA VERDADE INCONVENIENTE

  
Documentário sobre o aquecimento global

    Uma verdade incoveniente foi dirigido por Davis Guggenheim. EUA, 2006. E trata-se de um filme do tipo documentário, sobre o aquecimento global.O autor é o Al Gore (ex-futuro presidente dos EUA) que mostrou ao mundo os problemas do Aquecimento Global. Ele ganhou o prêmio ECO em 2006 no Brasil e recebeu também o prêmio Nobel da Paz em 2007. Quanto à política norte-americana, Al Gore era contrário a política ambiental de W. Bush.
   Este documentário tem por objetivo sensibilizar as pessoas para a questão ambiental, levantando como tema, o aquecimento global, o autor tenta produzir vários sentimentos aos espectadores, dentre eles, impressionar, incomodar e causar espanto, mesmo que todos os dias possamos ver nos telejornais tais imagens do mundo inteiro.  
   Al Gore ainda diz, que o aquecimento global é uma questão política, econômica, uma vez que, esta intrinsecamente ligada ao desenvolvimento industrial e talvez por isso o Governo de W. Busch ainda não aderiu ao Protocolo de Kióto.
  O que penso disso tudo é que na minha formação como pedagoga ainda não tive disciplina sobre as questões ambientais, e elas são fundamentais, pois é a forma de nos apropriarmos das tecnologias, que pode contribuir ou não para o aumento da poluição, o Brasil já tem um grande lixo tecnologico, além aparelhos eletrônicos que consomem muita energia, precisamos ter uma consciência e atitude ambiental.
Kensky (2007) diz que " tecnologia é poder" , a grande potência mundial, não quer aderir ao Protocolo de Kióto uma vez que tem a possibilidade de diminuir seu progresso tecnologico, isto é, seu poder.

  E fica uma questão "Será que foi o planeta que nos traiu ou fomos nós que o traimos?"